domingo, 26 de maio de 2013

Viagem à Ilha de Páscoa - Parte 1

Como começou

Há muito tempo passava pela cabeça a ideia de conhecer a Ilha de Páscoa, mas achava pouco provável que viesse a acontecer. A passagem de avião custava em média uns 3 mil reais.

Em março, consultando o site Melhores Destinos, vi uma promoção de 588 reais (sem taxa de embarque), em datas específicas dos meses de maio e junho. Verifiquei a possibilidade de marcar férias. No meu trabalho, pode-se dividir em dois períodos. Então marquei o primeiro período para maio, coincidindo com uma determinada semana definida pela promoção (16 a 25) e o segundo período para julho coincidindo com as férias da patroa.

Na hora de marcar a viagem, em vez de fazer direto pelo site, resolvi ligar para a Submarino (que era quem estava operando a promoção) para saber da possibilidade de ficar uns 3 dias em Santiago (incluindo o tradicional passeio a Vina del Mar e Valparaiso) visto que eu ainda não conhecia aquela cidade. Me foi cobrada uma taxa de 70 reais pela alteração, com o que concordei e fechei a compra.

Passei então a marcar os Hostels para baratear o custo, é claro, e também porque acho o clima pra cima. Para isso, fiz pesquisas diversas pela internet. Relato de viagens são importantes por isso: há muitas discas de passeios, lugares, cuidados a tomar, como baixar custos, etc...


A Ida

Sai do Aeroporto do Galeão por volta das 16 horas com conexão em Guarulhos, de onde saí às 20:40 horas. Cheguei no aeroporto de Santiago por volta de meia-noite, horário local, com uma hora a menos de fuso horário em relação ao horário de Brasília. Já havia pesquisado pela internet as dicas de transporte e peguei um transfer que custou 6 mil pesos chilenos (cerca de 30 reais). O taxi estava cerca de 15 a 20 mil pesos. A Aeroporto fica a aproximadamente 15 km do centro e o último ônibus saíra às 23:30 horas.

Fui para o bairro Belavista, escolhido a dedo por ser o bairro boêmio de Santiago com muitos bares e baladas. Fiquei hospedado no Hostel Boutique Rado, mais conhecido com H. Rado, situado na rua Pio Nono, 5. Um dos melhores que já fiquei. Tudo muito novo, bonito, de bom gosto e uma vista excelente do terraço. As pessoas que trabalham lá são super atenciosas e de alto astral.

Os 3 figuraças de Bellavista

Fui ao meu quarto, guardei minhas coisas no armário, tomei um banho e, mesmo cansado da viagem, desci para tomar uma “cerveza” no bar Plaza Blue. Tive aqui a meu primeiro contato imediato de 3o. Grau com os “nativos”.  Três figuras sentaram na mesa ao lado da minha e algum tempo depois perguntaram se eu estava sozinho e se queria sentar e conversar com eles. Confesso que achei os caras um pouco esquisitos (em português mesmo), mas fique preocupado com a reação deles e concordei. Um deles fazia um tipo malandro carioca, o outro era um grafiteiro revoltado com o governo chileno conservador. O terceiro disse que era artista plástico, e um tempo depois tirou a bandana e me contou que está com Leucemia. Pediram que eu pagasse algumas cervejas. Paguei 3 cervejas para ficar “bem na fita” e me despedi. Fui para um bar mais um pouco a frente e fiquei observando para ver se eles me seguiam, o que não ocorreu. Voltei tranquilo para o H. Rado e fui dormir.



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