terça-feira, 6 de agosto de 2013

Viagem aos Lençóis Maranhenses, Delta do Parnaíba e Jericoacoara

Como a maioria dos meus amigos do Facebook puderam acompanhar, em meu segundo período de férias (na empresa em que trabalho é permitido dividir as férias em 2 períodos)  viajei novamente, de 21/7 a 2/8. 

Desta vez para conhecer lugares que ainda não conhecia aqui neste imenso Brasilzão: Lençóis Maranhenses, Delta do Parnaíba, Jericoacora e São Luis. 

Bem, não vou fazer aqui um relato detalhado, como fiz na viagem à Ilha de Páscoa, em Maio, pois há diversos pela internet. 

Apenas alguns comentários.

1. Lençóis Maranhenses: Espetáculo único. Quem gosta de viajar, não pode deixar de conhecer. Viusalizar as lagoas no meio de centenas ou milhares de dunas é realmente fantástico. E de quebra, ainda tem passeios muitos legais para fazer de 4x4, quadriciclo ou voadora (como é conhecida a lancha que leva os turistas ao passeios pelo Rio Preguiças). Não deixe de conhecer o já mundialmente famoso Camarão da Luzia, no povoado de Atins.

2. Delta do Parnaíba: Confesso que, na minha opinião, o passeio pelos rios e igarapés entre as ilhas que compõem o delta não me pareceu nada demais. Acredito que seja realmente esplendoroso observar o Delta em um sobrevoo de bimotor (o que infelizmente não fiz e nem sei se há na região oferta deste tipo de passeio como há em Lençóis). Mas, o passeio é bonito sim. A cidade de Parnaíba também me surpreendeu, pois é maior do que imaginei e organizadinha.

3.Jericoacoara: O que é aquilo? Dá vontade de viver naquele lugar. Povoado pequeno e tranquilo. Praias, dunas e lagoas lindas. Aperegrinação diária de centenas de pessoas para vêr o pôr do sol, seja das dunas o da pedra furada. À noitada é relativamente suave, mas contínua. Muitos restaurantes, bares com música ao vivo e, às vezes, baladas na beira da praia.  Me lembro  das palavras do Sérgio Porto, que conhecemos em Lençõis e voltamos a nos encontrar em Parnaíba e Jeri, de que naquele lugar não há segundas-feiras. Concordo em gênero, número e grau. Ah, foi lá que conheci a caipirinha de 1 litro. Claro que não consegui beber tudo.

4. São Luis: O abandono e a pobreza que se vê na cidade frustra bastante. A Lagoa de Jansen cheira mal, pois parece que muito esgoto é jogado por lá. Há a área nobre que são as praias da Ponta D'areia, São Marcos e Calhau, onde ficam localizados quiosques à beira-mar. Até bonitos, mas compreços para turistas europeus. Não conheci as outras praias. O bairro de São francisco, que fica entre as praias e o centro histórico, é muito pobre e vários taxistas sugeriram que tivessemos cuidado por alí. O Centro histórico, por sua vez, também está precisando de restauração, mas é interessante. Principalemnte por causa dos azulejos portugueses nas fachadas dos casarões antigos que vale a pena conhecer. Mas o que me chamou mais a atenção foi o aspecto cultural. Há uma efervescência musical negra muito intensa. O Reggae é cartão postal da região. Mas foi o Tambor de Creuola que me chamou mais a atenção. E por fim, não se pode deixar de experimentar os principais destaques da culinária local: O guaraná Jesus, bom mas doce demais, e o Arroz-de-cuxá. 

O retorno

Após quase dois meses, volto a escrever aqui no blog.

Não, não abandonei. Foi apenas um breve intervalo para mudanças e viagens.

sábado, 15 de junho de 2013

Minha humilde (e sincera) opinião sobre os protestos

 
Já que todo mundo dá pitaco sobre os protestos que tem acontecido nos últimos dias, vou dar o meu também.

Negócio é o seguinte:

1. Acho ótimo que a juventude se manifeste. Estava faltando reação, sim, há muito tempo, contra os desmazelos de alguns que estão no poder, achando-se os todo-poderosos senhores do mundo.

2. A Polícia Militar é mal preparada e mal coordenada. Sob um determinado ponto de vista. Porque do ponto de vista dos que governam, isto é estar bem preparado e bem coordenado. E é óbvio que tem gente que não queria nem estar ali. É óbvio que tem PM que queria estar do outro lado. Mas cumprem ordens de um bando de retardados mentais que só estão preocupados em se manter no poder e ganhar cada vez mais dinheiro.

3. Estive ontem, coincidentemente, na Cinelândia na hora em que o protesto chegou por lá. sabe o que ví? Uma manifestação pacífica e sem nenhuma perspectiva de confronto. Muito pelo contrário. Ví muitos cartazes pacifistas, flores, e principalmente os "donos dos microfones" pedindo calma aos manifestantes.

Mas, como eu não fui lá para participar da manifestação (fiz muito isso nas Diretas Já e no impechemant do Collor), me retirei e fui encontrar com amigos para um chopp.

Por fim, não sei aonde isso vai chegar. Mas, com certeza não quero xiitismo demais e nem confortismo demais. 

O que desejo é o impossível: Manifestação sem vândalos e PM que não abuse do poderzinho de merda que lhe é "emprestado" para, no fundo, no fundo, defender outros interésses, como dizia Leonel Brizola.





sexta-feira, 14 de junho de 2013

Hostel Contemporâneo,em Botafogo: Vai lá que é muito show

Festa é grátis no Contemporâneo

Andava lendo algumas coisas, esporadicamente, sobre eventos realizados em hostels. 

Na viagem recente que fiz à ilha de Páscoa, conheci o Bebeto (que tem um hostel em Belavista/SP), que também me chamou a atenção para esse detalhe. 

E, de volta ao Rio, soube que iria ter um show em um hostel, em Botafogo, chamado Contemporâneo, de uma inglesa, de ascendência Nigeriana, chamada Folakemi, mas não fui.

Bem, nesta sexta (14) finalmente fui lá.

Gostei prá c....

Primeira coisa que me conquistou (e que não sai na mídia) é que, das 19 às 20 horas, tem long neck Budweiser 0800. Dá prá acreditar?

Mas é óbvio que a galera não vai embora porque deu 20:01 horas. Gente bonita e inteligente faz com que vc queira permanecer no local.

Pena que nesta sexta não rolou música ao vivo, e eu nem soube porquê. Mas, voltarei sempre que possível.

Quando tem, o show é em cima de um container e é "di grátis".

terça-feira, 4 de junho de 2013

Viagem à Ilha de Páscoa - O último dia na Ilha

O 6º dia


A maior parte do pessoal ia viajar naquele dia. Eu e o Filipe íamos no dia seguinte. Então, resolvi alugar um carro para conhecer as partes da Ilha que eu ainda não havia conhecido: O Anakai Tangata (uma caverna com pietroglifos onde havia uma turma de estudantes fazendo uma visita), O vulcão Rano Kau e o Orongo (onde uma vez por ano era escolhido o líder atravésdo ritual do homem-pássaro), a Fábrica de Chapéus dos Moais, o Ahu Taikiri e uns 3 Ahus que foram derrubados e que não foram reconstruídos, além das cavernas que dão vista para o Oceano Pacífico. 

O Carro era um Suzuki e a diária custou 30 mil pesos (cerca de 130 reais). Uma Scooter custava uns 20 mil, mas ameaçava chover e eu preferi o carro.

Me despedi do pessoal e fui conhecer o restante da Ilha.

À tarde, choveu prá burro e eu fiquei sem conhecer as cavernas que dão vista para o oceano. A estrada era ruim e eu fiquei com receio de atolar o carro. Além disso, ainda tinha que caminhar por um trecho de terrra de cerca de 1 km e que devia ter ficado intransitável. Fui cochilar. 

À noite, eu e o Filipe fomos ver um show Rapa Nui, que custou 10 mil pesos cada um.









O Orongo, onde os "candidatos" a líder iam até a pequena ilha
buscar o ovo de ave Manutara. Quem voltasse com o ovo, era o líder.


Os Moais derrubados

A Fábrica de Chapéus




Viagem à Ilha de Páscoa - Parte 7

O 5º dia

Acordamos e fomos ao Museu. Depois, Alugamos um taxi (3 pessoas por 15 mil pesos, ida e volta) que nos levou para passar a tarde na praia de Anakena. Por volta das 17 horas,  voltamos para o Centro, onde almoçamos. A galera foi circular. E eu... Advinha?  Fui cocihilar. 

À noite, o "jantar" foi no Restobar, aonde ficamos até umas 22 horas. Voltamos para a Pousada, conversamos um pouco no hall, bebi um Limoncino (cortesia do Bebeto) e, um a um, fomos nos recolhendo.












sábado, 1 de junho de 2013

Julia Vargas: gravem este nome

O álbum da Júlia Vargas, uma das mais fortes presenças cantantes desta nova geração de cantoras, já está disponível no iTunes!Clique aqui para ouvir o álbum e fazer o download: http://smarturl.it/JuliaVargas



Estava no Facebook agora há pouco e li um post do amigo Rodrigo Garcia sobre o CD que o mesmo está produzindo da Banda Giras Girais e fiz um comentário afirmando que o que Rodrigo produz é sinônimo de qualidade. 

Daí, lembrei que há uns 2 meses atrás fui ao bar La Esquina, na Lapa, ver o show de uma cantora nova chamada Julia Vargas, com quem Rodrigo está trabalhando também, e tive uma grata surpresa.

A menina canta prá c....

Conheci o Rodrigo tocando com o Nó Cego, que é um grupo de musicas regionais (veja bem, não é uma banda de forró, mas também é) que o amigo Reinaldo Queroz toca. 

A Alessasndra era quem cantava na banda, e eu achava aquela voz singular, peculiar. Quando eu soube que a Alessandra saira do Nó Cego e que havia uma nova cantora no lugar dela, admito que fui "preconceituoso" e pensei: a Alessandra é insubstituível. E continua sendo. Mas... 

O fato é que subestmei o Rodrigo. Jamais o Rodrigo trabalharia com alguém que não fosse fantástico, espetacular. Não é bom, que eu escrevi. Eu escrevi fantástico, espetacular.

Bem, se alguem quiser conferir, a Julia Vargas que, apesar de nova, deve ter no máximo, na minha opinião, uns 25 anos, gravou um CD digital pela Sony Muisc. Para acessar o álbum da Julia Vargas, basta clicar aqui.

Ahhhh! O Rodrigo trabalhou, entre outras feras, nada mais, nada menos do que com a saudosa Cassia Eller.

Pausa para o Samba na Quadra do Morro Santa Marta, em Botafogo

Meus últimos posts tem sido sobre a viagem que fiz Ilha de Páscoa. Mas, fui hoje ao Samba do Pôr do Santa, na quadra do Morro Santa Marta, em Botafogo, no Rio de Janeiro, e gostei. 

Cheguei por volta das 18 horas, depois de quase 1 hora na fila para subir o "teleférico" ou "trenzinho, que alguns dos nomes como é chamado o "veículo" que nos leva até o alto do morro.

O samba rola todo primeiro sábado do mês há dois anos,conforme informou o amigo e percusionista André.

Subir uma favela, andar nas vielas e ver a vista lá de cima e ainda por cima regado a samba é programa de turista. Mas não significa que não é bom. É bom sim e vale a pena.

Ah, a entrada é 1 kg de alimento não perecível para ser doado a uma creche do próprio morro.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Viagem à Ilha de Páscoa - Parte 6


O nascer do sol em Ahu Tongariki

O grupo combinou de acordar às 5 horas para ver (e fotografar) um dos lugares mais belos da ilha: O Ahu Tongariki. É onde fica a maior base com 15 moais enfileirados lado-a-lado em uma enseada espetacular. 

A ida foi congelante. Eu estava na caçamba da Picku-up e o Lucas dirigia em alta velocidade. Mas valeu a pena pela visão do céu fantástico. Foi provavelmente o céu mais belo que já vi na vida. 

Primeira foto de um moai do Ahu Tongariki antes do amanhecer

O 16º Moai

A entrada do Ahu Tongariki

Eu e a Pick-up
Depois fomos para a "Fábrica de Moais". É na encosta do vulcão Rano Raraku, onde o povo Rapa Nui esculpia os Moais para depois transportá-los para o local onde seriam "instalados". Várias estátuas permanecem até hoje em volta da "fábrica".


Dezenas de moais permanecem na "fábrica"


Moai com um pietroglifo  na "barriga"

Vista do Ahu Tongariki da Fábrica de Moais


Panorâmica da cratera do vulcão
Filipe e Bebeto. Acima, o Moai esculpido
na encosta e que não chegou a ser terminado.
Ricardo posa para foto
Depois, fomos visitar o Te Pito Kura, que significa "O Umbigo do Mundo" e que, segundo a lenda local, é um lugar onde se captam boas energias. Ficamos cerca de duas horas na praia de Anakena, antes de retornar para o centro para almoçar. Após o almoço, eu fui para a pousada tirar a tradicional "siesta" e à noite, mais uma vez a galera preparou um jantar.

Basilio, Cláudiae Lucas na caçamba da Pick-up

Filipe e eu no "umbigo do mundo"

A paradisíaca praia de Anakena


O almoço foi Atum para alguns e Ceviche (peixe cru com alguns temperos) para outros

Viagem à Ilha de Páscoa - Parte 5

Finalmente, a Ilha

O vôo para a ilha era às 8 h. Levantei às 5, sendo que fui dormir por volta das 3 horas. O hostel que eu ficara agora era próximo ao ponto final do ônibus para o Aeroporto, em frente à estação de metrô Los Heroes. Cheguei por volta das 6:30, tomei um café, e embarquei. 

A ilha fica há cerca de 4.000 Km do continente e após cerca de 5 horas, o avião pousou na ilha. É claro que dormi muito. 

A sequência de fotos a seguir foi feita no momento do pouso na ilha.













Ao desembarcar, adquiri por 60 dólares o ticket para visitar os 2 principais sítios arqueológicos da ilha. Fui para o desembarque e havia um transfer à minha espera para a pousada que eu reservara. Estava cansado e decidi que iria ao centro almoçar e conhecer apenas o entorno. Aqui conheci os primeiros moais.


Almoço: Peixe Remo-Remo, típico da ilha, e cerveja Hinano, do Tahiti

Os primeiros Moais
Voltei para a pousada onde fiz uma pequena "siesta". À noite, quando acordei, fui para o saguão da pousada para usar a internet, antes de sair para comer (e beber) alguma coisa. Nisso, chegou um grupo de brasileiros de um passeio. Acabei "convidado" para o jantar que eles prepararam. Eles estavam em uma pick-up Frontier cabine dupla, alugada e rateada por todos. Perguntei se poderia entrar no rateio e fazer os passeios que eles iriam fazer nos dias seguintes. Eles concordaram e, assim, passei a ser o 9o. integrante do grupo que, começou com 5.
Da esquerda para a direita:  o carioca Rodrigo, o Matogrossemse Bebeto, a Canadense Claudia, e os Paulistas Lucas, Marcelo e Filipe. Faziam parte do grupo ainda os santistas Ricardo e Basílio.